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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Hoje eu queria falar de amor.
Fiz várias tentativas no "inserir imagem" e recebi de volta um duro "servidor rejeitado". Que merda! Primeiro eu quis postar a foto de um belo trabalho do escultor francês Jean-Pierre Augier. É a figura de um casal abraçado, feita de sucata de ferramentas. O trabalho dele é magnifíco e todo feito com o aproveitamento de metais - em especial ferramentas - que ele encontra no lixo. Quer conferir? Vale a pena. http://www.jpaugier.fr/
Tentei postar a foto daquela senhora argentina de 88 anos que se casou com um jovem de 24. "Inserir imagem", "servidor rejeitado". Não sei o que está havendo. Acho que o google está me patrulhando.Várias tentativas... e antes que eu desista de falar de amor, posto sem imagens mesmo. Caraaaaaca!

Depois de muito suspense, ficarão sabendo acerca de Lalaco. Devem ter percebido mais ou menos o teor do tema de hoje já que falei da velha senhora argentina.Pois é...Uma história de amor entre um rapaz jovem e uma senhora idosa.

Mas antes que eu fale de Lalaco e sua história de amor, narro o acontecido com uma velha senhora aqui da cidade. Libido não tem nada a ver com idade e a criatura contratou - por telefone - um garoto de programa para resolver seu problema... ou  solução. Nem sei o que diga tal é o preconceito da sociedade contra idosos e principalmente contra idosos que gostam de "namorar".Bem... a dita senhora preparou-se a caráter para um encontro amoroso: lingerie provocante, especial cuidado com a maquiagem e o cabelo etc. A campainha tocou, ela abriu a porta e o garoto pediu-lheu que avisasse a cliente que lhe havia telefonado. Quando ela disse a cliente sou eu, desculpe, mas com a senhora meu cacete não levanta, desdobrou-se em mesuras desculpando-se novamente, deu meia volta e foi embora...

Lalaco, à epoca deste acontecido, deveria ter pouco mais de 20 anos. Certo dia, após um acalorado embate amoroso, ele saía da casa de Dona Tita - sua vizinha sessentona, quando um conhecido deles percebeu o que se passava. Dona Tita abriu a goela, esse guri tentou me violentar, blá blá blá. O homem ligou pro 190, a polícia chegou e Lalaco permaneceu no xilindró por três dias. Quando estava prestes a ser recolhido ao Presídio Central, a vizinhaça soube e percebeu que algo estava errado, o menino era do bem, jamais tentaria violentar uma velha senhora, que era uma injustiça o que estavam fazendo com ele. "Cochiraram" ao ouvido do delegado que várias vezes haviam visto Lalaco saindo sorrateiro da casa de Dona Tita, que Dona Tita, nessa hora, chegava à porta a olhar para os lados, numa atitute muito suspeita etc. etc. Ela foi chamada a depor, o delegado aplicou-lhe "um seca Lourenço" e ela foi logo dizendo onde já se viu, uma mulher da minha idade com um amante rapazote... E confessou que ficou envergonhada, constrangida e que inventara toda a história.
Amigo António, Lalaco usou a "esponja" errada, com a pessoa errada e na hora errada. Não fosse aquele vizinho abelhudo... Lalaco e Dona Tita estariam, até hoje, vivendo uma bela história de amor.
Quando a fofoca começou a andar de boca em boca, Dona Beja - também sessentona - quis saber quem era Tita... ah... era uma moradora novata no bairro. Dona Beja ficou furiosa, velha assanhada, mal chegou aqui e já anda aprontando, e eu que moro aqui há mais de trinta anos e Lalaco nunca tentou nada comigo. Desaforo!...

3 comentários:

  1. Gostei! Sem dúvida que é necessário saber usar a "esponja" certa, com a pessoa certa e na hora certa, caso contrário "lá vai" uma grande história de amor. Um xi apertado, António

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  2. Olá, Nika! Foi divertido ler este teu post mas, neste momento, eu estou mais convencida de que, aqui em Portugal, existe preconceito é para a mulher cinquentona - o meu caso - que já não quer namorar. E olha que eu sei do que estou a falar! :)
    Abraço e boa Páscoa!

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