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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Abuelita ciempiés y sus muchos zapatos.

Diretamente da Europa, enviados por meu amigo António. Ele fala de poesia e de fado em seus blogs e eu... de abobrinhas e sapatos. Quanta frivolidade de minha parte. Penso que vou criar um blog com minhas poesias preferidas, de autores brasileiros, assim como faz António com os poetas portugueses.

Para quem gosta de poesia, a poesia contemporânea portuguesa surpreende, principalmente entre as poetas.
Confira aqui e aqui.
Mesmo que não goste de poesia, dê uma espiada. Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
E agora... minhas últimas aquisições. Continuo ciempiés.
DIVINO! A cara da 
Este me provoca calafrios!

E este para a "perua" que vive em mim. Oncinha é sinônimo de peruagem, apesar de ser muito fashion para 2011. Como sou fashion o ano todo, uso oncinha sempre que encontro: sapato, lenço, tecido, bolsinha, capa de agenda, etc, etc. Talvez eu tenha habitado a savana africana em outras vidas... sob a forma de onça, de tigresa, [ gr gr gr gr gr! ] ou de uma loba, nas estepes. [ úúúúúúúúúúú! ]

É mais ou menos assim: [ PERIGO! ]


E basta de abobrinhas, porque a bruxa já tirou coisas demais de seu caldeirão.

Ainda sob o efeito de Che: Hay que endurecerse
sin perder la ternura jamás.

Ademán. As lobas ladram e a caravana passa.


quarta-feira, 11 de maio de 2011

abuelitapeligrosa: Abuelita cientopiés y sus muchos zapatos.

abuelitapeligrosa: Abuelita cientopiés y sus muchos zapatos.: "Estou na Argentina agora. E saí do Brasil já 'pagando mico' e armando confusão. Quando minha bolsa passou no raio-x... disseram que havia ..."

Abuelita cientopiés y sus muchos zapatos.

Estou na Argentina agora.
E saí do Brasil já "pagando mico" e armando confusão.
Quando minha bolsa passou no raio-x... disseram que havia um objeto proibido dentro dela.
Devolveram-me a bolsa e tirei tudo o que havia dentro: canetas, maquiagem, agenda, notebook e tantas coisas mais que encheram duas ou três bandeijas.

Que mico!
Ainda bem que não havia calcinhas comestíveis, preservativos femininos etc., etc, etc. Estava viajando sem o kit CORRE PRO MOTEL.
Obs.: O kit CORRE PRO MOTEL não é meu. É do meu chefe que, quando necessita, liga para o escritório a dizer onde se encontra e o office boy se encarrega de entregar a encomenda.
Meu chefe jamais carrega consigo o tal kit para que sua mulher não saiba.

Voltemos ao caso da bolsa e seu desconhecido objeto.
Bolsa vai ao raio-x e... a coisa misteriosa continua dando sinal de sua existência em algum lugar.
Bolsa vem e o moço do controle já não me deixa nem tocá-la. Procura, procura e encontra uma pastilha Halls.
Bolsa vai ao raio-x e a "coisa" continua lá.

A estas alturas já estou pensando o que vou dizer à PF. Mas nada teria a dizer porque não carregava nada perigoso.
Bolsa volta às mãos do moço e não devo nem chegar perto. O moço procura, procura, vira a bolsa do avesso e encontra: um canivete de aço que eu havia posto na "mardita", havia muito tempo, com a finalidade de descascar uma fruta ou coisa parecida. Eu andava às voltas com visitas ao hospital e não fazia as refeições em casa.

Que mico!
Bolsa foi e voltou inúmeres vezes e a moça do raio-x insistindo que havia algo - talvez muito perigoso? - lá dentro.
A essas alturas, eu já estava quase desistindo de viajar. O homem do detector de metais aproximou-se, o aeroporto inteiro me encarava e eu... com cara de pastel e uma tantas badeijas a minha frente com todos os meus pertences da bolsa.

Eu não estava de burca. Não usava lenço à moda islâmica. Não tenho sotaque árabe. Não sei bailar a dança do ventre. Não estava indo para os EE.UU. E um diabo de canivetinho, sob a forma de algo muito suspeito, aparece no raio-x!
Puracagadaemcincoatos!...
Um simples canivetinho, um objeto de estimação, pois havia pertencido a meu pai.

Perguntaram-me o que deviam fazer com o canivete - seguir os trâmites legais, talvez - mas não quis nem saber. Fiz um  movimento com a mão direita que queria dizer "deixa pra lá" e me fui pra sala de embarque.
Mas quando a confusão começou, pensei: FODEU!, apesar de nem saber que diabo de coisa havia em minha bolsa e que estaria me impedindo de viajar.
Bueno... estou curtindo muito a Argentina, apesar de ter passado por "mulher bomba" ou outra coisa qualquer.