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quinta-feira, 24 de março de 2011

abuelitapeligrosa: Abuelita cientopiés y sus muchos zapatos.

abuelitapeligrosa: Abuelita cientopiés y sus muchos zapatos.: "Aviso: estou abandonando o ramo de Secos e Molhados. A concorrência com os supermercados é coisa de capitalismo selvagem. Fecho - acho que d..."

Abuelita cientopiés y sus muchos zapatos.

Aviso: estou abandonando o ramo de Secos e Molhados. A concorrência com os supermercados é coisa de capitalismo selvagem. Fecho - acho que definitivamente - as portas do armazém-boteco, ou boteco-armazém. Meu ramo agora é de calçados porque parece, pelo que viram anteriormente,

                                                           

entendo mesmo é de sapatos, muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuitos sapatos.

Aguardem e verão o que a


vai aprontar.

Talvez nesse novo ramo, Mr. Google perceba que eu existo. E aí, ó


como vão ficar meus bolsos.

Blogueiro é um mala -  sem alça e sem rodinhas. Portanto, conto com a colaboração de todos. Me acessem, mesmo que não pretendam ler minhas abobrinhas sobre sapatos. kkkkkkk!
Sem leitores, sem seguidores e sem acessos, a panela


não funciona.

Pra não perder o costume, vejam o que encontrei na net hoje.



Aff! Agora que "conheci" este adornado de flores, bem super perua, acho que não consigo mais viver sem ele.


Estou farta de ser massa de manobra, vaquinha de presépio, vítima da mais valia, sei q+, sei q+, sei q+... Vou entrar de cabeça na triturante máquina do sistema. Uau! (e volto a ser vaquinha de.., massa de ... vítima da mais ... rsrsrsrsrs 

A bruxa vai, mas ela volta. Xau!
Ademán. As panelas capitalistas transbordam de dinheiro e... quero a minha porção, ora bolas!  

[Espero não ser censurada por essa mania de usar imagens sem licença do proprietário do copyright.]

terça-feira, 22 de março de 2011

abuelitapeligrosa: Aqui tem de tudo - Armazém de secos e molhados

abuelitapeligrosa: Aqui tem de tudo - Armazém de secos e molhados: "Minha história com sapatos vem desde o primeiro ano de vida. Horríveis aqueles sapatinhos que mamãe pôs nos meus pés para a foto de 'um anin..."

Aqui tem de tudo - Armazém de secos e molhados

Minha história com sapatos vem desde o primeiro ano de vida. Horríveis aqueles sapatinhos que mamãe pôs nos meus pés para a foto de "um aninho".
Às vezes sinto-me assim, ò
tal é minha fissura por sapatos e tantos que compro por impulso, dou uma voltinha com eles e... pés arrebentados, vão parar na sapateira de uma amiga.
Lembro dos sapatos e tênis que usei da 1ª à 5ª série. Para terminar o 1º grau, as coisas andavam bicudas lá em casa e tive de usar somente dois pares de sapatos durante 4 anos, nos 3km de ida e outros 3km de volta - casa, escola, casa. O primeiro deles foi um sapato tipo colegial que usei por 2  anos. Até que eu gostava deles. No mês de julho ia ao esteleiro, trocavam-se os muitos buracos por meia sol, muita graxa, muita escova. Tenho de admitir que curtia demais aquele brilho caprichado. Ah... os cadarços também eram reciclados. E mais meio ano de 3 km de ida e 3km de vinda - casa, escola, casa. No fim do ano, o meu sapato colegial também ia ao estaleiro, cadarços renovados... e férias também para eles, até o próximo março chegar. Tanto foram ao estaleiro e voltaram, que chegou uma hora, tal um casco de navio enferrujado, não havia mais o que fazer com o meu gasto sapato colegial.
Os dois últimos anos de 1º grau foram terríveis. Nossa moeda estava valendo mais que a moeda uruguaia e meu pai mandou buscar um par de sapatos uruguaios para mim. Que suplício... O bixiga taboca do sapato era de borracha, forrado com lã. No inverno até que dava certo. E o verão, gente? Noooooooooossa! Relevem a escatologia da bruxa, mas o diabo do sapato uruguaio fazia um chulé de espantar zorrilho. E aquelas ... (gostaria de lembrar como se chama no Nordeste), digamos, gominha, que se formava entre os dedinhos? Eca!... Também pudera! Como não ia se formar aquele coisa, que não lembro como os nordestinos chamam, no meio dos meus dedos? Eram 3km de caminhada - e tome poeira - de ida, mais 3km de volta para casa. E tome poeira, suor, poeira e aquela cacaca no interstício dos dedos. Ufa! Devido a bicudice das coisas que ainda perdurava lá em casa, passei dois verões usando um sapato uruguaio que fora feito para andar no frio e na chuva. 
Bom... terminei o 1º grau, libertei-me da tirania paterna, libertei-me da cidadezinha dia de nada e véspera de coisa nenhuma e mandei-me pra Capital para fazer o 2º grau e trabalhar.
Foi aí - com dinheiro no bolso - que começou a festança da
.
Não parei mais de comprar sapatos. Freud explica.
Ah... se algum nordestino estiver me dando a honra de ler este blog, diga-me, por favor, como se chama aquela cacaca que se forma no meio dos dedos dos pés quando se anda de sapato fechado em pleno verão e com muita poeira no caminho.

A festança começou com um escarpim  preto, lindíssimo, da mais fina pelica, com dois pompons em forma de bolinha, cujos cordões amarravam o sapato. Para acompanhar, uma bolsa puro couro também, com um formato deveras bizarro para os dias de hoje. Era um retângulo (imagine 30X20cm), com o lado mais estreito portando a alça. As bolsas tiracolo não existiam ainda, só a alça para se carregar. Mas a minha bolsa era super fashion. A bolsa estava ainda no pacote e os sapatos na caixa, mas não fui a primeira a usá-los. Uma grande amiga - amizade que perdura até hoje - chegou lá em casa muito aflita porque precisava dar um up grade no visual. Lá se foi minha amiga com a parelha de bolsa e sapato. Então foi ela que iniciou minha longa jornada de


Depois dessa parelha de estréia, vieram tantos outros sapatos, que eu precisaria de muito tempo para contar. Conta numa próxima oportunidade sobre um lindo sapato azul-marinho, lindo, lindo, que me fez chorar. Conto de um sapato verde que tive, dessa cor, ó:





E o elegantíssimo Dom Nicola?  de uma grife que não existe mais.  Namorei-o durante muito tempo. Era adornado com couro de

que as peruas chamam de, parece-me,  lésard. Minha peruagem fica restrita a sapatos e bolsas.

Houve também aquele  maravilhoso
 
que comprei por impulso. Plataforma de madeira de uns 10cm.  Adicionando-se o salto, cresci un 30cm - altura de miss! uiui! [Quem não me conhece, já pode fazer ideia da minha altura.] Voltando ao bendito sapato Carmen Miranda, as tiras, em xis,  eram de um berrante amarelo, feitas do mais cortante brim que existia no mundo,  e... depois eu conto como ficaram meus pé.  
Por hoje,  a
fica por aqui.
Bruxa que se preza, promete e não cumpre. Juro, todavia, .que continuarei falando acerca dos muitos sapatos que tive na vida.

Ademán. As bruxas fazem as bruxarias e a caravana  da

passa. (sorry, Ibrahim Sued!)