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sábado, 12 de março de 2011

abuelitapeligrosa: Aqui tem de tudo - Armazém de secos e molhados

abuelitapeligrosa: Aqui tem de tudo - Armazém de secos e molhados:
(Magrit)

" LER E REVER CONCEITOS SE SOMOS GENTE DE NOSSO TEMPOSEXO VIRTUALMano maciaQue acariciaUno falo de miel. Mano que vaY que viene.&n..."

Aqui tem de tudo - Armazém de secos e molhados

  LER E REVER CONCEITOS SE SOMOS GENTE DE NOSSO TEMPO
SEXO VIRTUAL
Mano macia
Que acaricia
Uno falo de miel.

Mano que va
Y que viene.
 Mano que recoge
En su palma
Lo que sigue al  deseo.
Lo que sigue al gozo.

Uma lengua
Que aflora
De una boca
Fruto maduro,
Despues de la charla,
En la tela
De la computadora..
Amor virtual?
 Para él, si es.
Amor real?
??????????.

Deditos de mujer
Que recorren frenéticos
El trayecto hacia
El oasis del amor.
 Amor virtual?
Si... si...
Amor real?
Seguro que si.

Hombres tienen sexo.
Mujeres hacen el amor.

Um renomado psicanalista brasileiro declarou numa entrevista que o amor do futuro será pela internet, que o sexo será meio” masturbatório”, mas que as pessoas normalmente se apaixonam, como se real fosse a relação. O inconveniente que ele vê nessas relações virtuais é o homem cafajeste dizer à mulher o que ela quer  ouvir. As consequências disso são deveras perniciosas para a vida afetiva feminina. Mulheres e homens relacionam-se de modos muito diferentes entre si.


Não pergunte à bruxa de onde saiu esse texto. Ela só pode dizer que foi feito a quatro mãos - o texto! mente maliciosa - e que essas mãos não participaram da experiência numa reciprocidade de tempo e de espaço. É possível que uma das partes da autoria do poema - uma brasileira e um jornalista colombiano - tenha vivido essa experiência. Mas quanto a isso, a bruxa não sabe responder.

Ademán. Los perros ladran y la caravana passa. (sorry! Ibrahim Sued)

sexta-feira, 11 de março de 2011

Aqui tem de tudo - Armazém de secos e molhados

LOS PERROS DE LA PLAZA SAN MARTIN DE CÓRDOBA - ARGENTINA

KadÊÊÊÊ, Lalaco. Saiu para comprar cigarro e nunca mais voltou. Um marinheiro filipino, que é namorado de uma garota de programa - a qual é prima de uma comadre de uma tia minha - bem... o tal filipino falou para a tal namorada que viu Lalaco navegando num barco de junco, na costa do mar de Java.
Então... conto a história de Lalaco numa próxima oportunidade porque hoje vou falar sobre os vira-latas que conheci na Plaza San Martin, em Córdoba. Não vão pensando que esta Córdoba à qual me refiro é a Córdoba da Espanha. É não... Não conheço a Europa... ainda.

Estava eu sentada num banco da praça, quando me chamou a atenção os vários cães preguiçosamente aboletados sobre a grama. Eram vários. Pareciam uma cruza de pastor alemão com qualquer outra raça indefinida e de raça indefinida passaram a ser quando nasceram.
De repente escutei um vozerio meio alterado e uma policial atendendo a uma ocorrência. Tão logo os cães ouviram a voz da policial, interromperam a soneca, levantaram as orelhas e, em disparada, foram todos em direção à moça. Chegaram, farejaram o ar por uns momentos e sentaram-se todos em posição de sentido, de uma forma que só os cães amestrados sabem se comportar.
Depois eu percebi que um deles postou-se militarmente ao lado da moça-policial enquanto ela observava o movimento no alto da escada do monumento a San Martin.

Aí, mente fértil que sou, fiquei a matutar o porquê de cães sem raça definida, quando se sabe que os quartéis das polícias militares trabalham, geralmente, com cães de raça.

Desconheço a razão, mas alguma coisa me diz que esses cães são herança dos anos de chumbo da ditadura argentina. Cães vira-latas camuflados de cães vira-latas para não chamar a atenção de eventuais desordeiros nos dias de hoje, e, naquela época, dos inimigos do regime.

Idiossincrazias estratégicas que só um regime ditatorial sabe ter?  Sei lá... mas foi isso que  me ocorreu. Ô mente fértil a minha,  mas de um regime político de exceção, nada se duvida.

Outra vez, o assunto vai ficar sem a foto, porque não fotografei os perros cordobeses. Vou pedir a minha filha que os fotografe porque ela encontra-se em Córboa (Argentina!).
Estou devendo, então, a foto do Túnel Verde e a foto, ou fotos, dos perros cordobeses.

Bruxa que se preza sempre apronta. He! He! He! Morram de curiosidade de conhecer los perros cordobeses.

Ademán. Los perros ladram e a caravana passa. Hê! Hê! Hê!
[Hê! Hê = risainha maldosa de bruxa].

terça-feira, 8 de março de 2011

abuelitapeligrosa: abuelitapeligrosa: Aqui tem de tudo - Armazém de s...

abuelitapeligrosa: abuelitapeligrosa: Aqui tem de tudo - Armazém de s...: "abuelitapeligrosa: Aqui tem de tudo - Armazém de secos e molhados: 'Na cidade em que moro, a Prefeitura promove, anualmente, um concurso de ..."

Aqui tem de tudo - Armazém de secos e molhados

Proust? Bobagem! Quem sou eu que nunca consegui ler todo À sombra das raparigas em flor para falar de Proust? Minha leitura proustiana é de resenhas de contracapa e das muitas menções a ele feitas e que encontrei nos livros que já li.
Acontece que eu estava a saborear uma fatia de pão-de-forma à qual acrescentei um naquinho de carne e me encontrei, naquele momento, sob o túnel verde da estrada de Cidreira fazendo um pic-nic com João e os dois filhos pequenos. Esse túnel passou a ser para mim a constatação do quanto pequena de generosidade uma pessoa pode ser.
Todos os anos, o veraneio da família era no mês de março porque as crianças ainda não estavam na escola e porque poderíamos desfrutar do empréstimo da casa de um amigo.
Num desses marços, recebi a visita de um senhor, parente do dono da casa, e de sua filha. Foram tratados como hóspedes muito especiais em decorrência do parentesco com o dono da casa. Durante quinze dias, dezesseis, parece-me, pai e filha não dispenderam de um tostão nas despesas, o cardápio diário foi estabelecido em função dos dois hóspedes e o tratamento de um hotel cinco estrelas.
Por outro lado, costumávamos também munir-nos de uma farofada e passar o dia na praia, sob uma barraca ou qualquer outro elemento que protegesse do sol.
Numa dessas farofadas, um vasto farnel acomodado numa caixa de isopor [ pão-de-forma, coxão duro de panela recheado com legumes e linguicinha defumada, cervejinha, compotas, gelo, frutas, refrigerantes, biscoitinhos ] saímos rumo à praia de Cidreira com a intenção de apenas "acampar", na hora mais forte do sol, na varanda da casa daquele amigo que nos emprestava a casa nos meses de março, porque sabíamos que a mãe daquela menina tratada por nós a pão-de-ló no verão anterior, e também esposa daquele hóspede cinco estrelas, estava ocupando a casa e não se importaria em nos emprestar a varanda por alguns minutos para que fugíssemos da torreira do sol do meio dia.
Na chegada, ao entrarmos no mar, encontramos a tal senhora - aliás muito conhecida nossa - e nem tivemos tempo de cumprimentá-la porque ela foi logo dizendo que não tinha feito almoço, que estava sozinha na casa, sei q+. sei q+... e foi logo nos dando as costas, andando meio de lado na água para não ser derrubada pela "suavidade" das ondas do Atlântico aqui no RS.
Resumo da ópera: como é que a gente ia pedir um alpendre emprestado para uma pessoa que quase fingiu nos desconhecer ao pensar que estávamos a fim de "acampar" na casa. Nós queríamos só um  naquinho de sombra para fazermos nossa farofada. Nada mais que isso. Que coisa feia, hein Dona?
Quando eu tratei bem o marido e a filha dela, não estava esperando recompensa nenhuma. Aliás, eu nem sabia ainda que iria "farofar" em Cidreira, no ano seguinte. Eu estava apenas sendo gentil e bem educada, conforme rezam as regras da hospitalidade.
Bueno... sem uma varanda para "acampar" e com uma caixa de isopor pela boca de itens apetitosos para um almoço ao ar livre, decidimos voltar em direção a Porto Alegre e "farofar" embaixo do túnel verde. Foi o melhor pic-nic que fiz em minha vida. Depois da pança cheia, uma leve sonequinha sob as árvores, voltamos felizes e contentes para a praia de Cidreira a fim de aproveitarmos o resto do domingo. A volta para Porto Alegre, não preciso narrar. É sempre aquela coisa de sempre: carro lotado de gente com cara de pimentão vermelho, o trânsito devagarquaseparando, cansaço, impaciência e a firme determinação de nunca mais fazer um programa assim.
Balela... no verão seguinte, num domingo qualquer, caixa de isopor estorada de quitutes, praia até o meio dia, farofada no túnel, volta à Cidreira e... retorno a Porto Alegre.
Quem não tem casa de praia, que "farofe" no túnel verde da estrada de Cidreira. É uma delícia.
E para quem não conhece o túnel verde, ei-lo pela lente de minha amiga Vera Maria.
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Chiiiii! Tentei colar a foto do facebook, mas o danado parece usar copyright. Para verem o túnel verde da estrada de Cidreira, procurem no face.


E pra não fugir à rera - bruxa que se preza sempre apronta. E eu aprontei: falei, falei, falei, do túnel verde, prometi a foto e... coisa de bruxa malvada mesmo...
Se quer ver o túnel, me procure no facebook.

Ademán. Os cães ladram... e a caravana passa. (sorry! Ibrahim Sued)